segunda-feira, 4 de maio de 2009

Bem-vinda, insanidade

Insanidade que se hospeda em mim, põe sua cabeça para fora e dá uma espiada. Aqui fora tudo tudo está normal, tão aquietado que me assusta. Tão ajustado, milimétrico, previsível, dá calafrios. Detesto a vida assim receita de bolo de chocolate da vovó. Quero fazer um pudim de merda se necessário. Pra arrebentar essa couraça aqui de dentro, só se acordar o homem-bomba interno. É perigoso, mas não vejo outra saída. Os revolucionários já estão na fronteira, loucos para invadir. Porque o sistema atual está caduco. Um novo quer entrar para expulsar a lógica. Abaixo o bom-senso. E leva contigo o sucesso e a riqueza, drogas perversas. Chega de fazer sentido. Desisto. Quero respirar com os poros. Olhar nos olhos e te enxergar mais fundo. Ir a favor do espelho, não contra.

Um comentário:

  1. Profundo! Gostei! Legal seu blog, seus textos. Serei sua seguidora. Abraço.

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