sábado, 30 de maio de 2009

Que raiva que dá

Sabe quando as mães bronqueiam com seus filhos e mandam eles engolirem o choro? Talvez seja o pior ensinamento - aprendido a fórceps, claro -  que uma mãe pode dar a um filho. Porque eles, que ainda são crianças, podem levar isso a sério pelo resto da vida. E quando digo engolir o choro, refiro-me também a reprimir a raiva. A raiva é um sentimento corrosivo. Se você bota para fora, pode acabar fazendo o que não deve ou atingindo quem não merece. Se você a guarda, pode acabar virando uma doença. E não adianta negá-la. A raiva não leva desaforo para casa. Aliás, ela não vai pra casa. Fica aí dentro de você e não raro acaba virando frustração, culpa e outros tipos de sofrimento. Por isso, quando for acometido da dita cuja, tome uma atitude sensata. Chute a perna da mesa, com força, com gosto. Ou então, respire, conte até sete e dê alguns murros num travesseiro. Assuma que você é um portador desse sentimento muito humano que é a raiva. E livre-se dela o mais rápido possível.

2 comentários:

  1. Satão, seus dedos não te obedeceram, que bom!
    Continue metralhando o teclado sem dó.
    Muito bacana mesmo.
    Mãos a obra, com trocadilho, por favor.

    Abração
    Stro

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  2. Concordo com vc... Eu nunca guardo nenhum tipo de sentimento, só me sinto bem depois que falo, ou que choro, preciso sempre expor... Tanto os bons, quanto os sentimentos ruins.
    Fiquei o fim de semana sem te visitar e já fiquei com saudades. Bjsss

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