sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Havaí, seja lá longe

Eu nunca fui ao Havaí - ou Hawaii se preferirem. O único Havaí que eu conheço está localizado na minha memória de infância, aquele enquadrado pela tela da tv no filme do Elvis. Agora, consultando o mapa pelo Google, fiquei surpreso ao perceber duas coisas. O quanto o arquipélago fica distante dos EUA - a pelo menos 3100 km de distância -, apesar de ser um de seus estados. E que o Havaí está mais alinhado com o México do que com a terra de Tio Sam, quando eu imaginava que ficava mais para o norte. Dá para entender minha ignorância. Desde que comecei a viajar para o exterior, nunca me interessei em ir para lá. Eu, como cobiçador de viagens, costumo me armazenar de informações sobre todos os lugares que pretendo ir. Viajo na imaginação antes de viajar de fato. Sobre o Hawaí nunca li nada em revista ou guias de turismo. Para mim, o Havaí é a Itanhaém dos americanos. Imagino que o governo mantenha aquele parque de diversões decadente armado a beira-mar como uma lembrança de seus tempos áureos. Posso estar redondamente enganado e nesse caso, os que conhecem e gostam de , por favor, perdoem minha ignorância. Mas se o Havaí teve seu apogeu, o que melhor caracterizou isso? O surf? Visitas de astros holywoodianos? O ataque a Pearl Harbor? Sei lá, nem quero saber. O Havaí talvez esteja na tricentésima, quadragésima quinta posição de minhas prioridades turísticas. Desde que conheci Nova Iorque e países da Europa, reafirmei minha vocação urbana, e então nunca mais me interessei por destinos paradisíacos do exterior - deixo para explorar isso em terra brasilis. Aliás, o Havaí nem deve mais ser paradisíaco. Nesse quesito, a gente só ouve falar bem de Maldivas, Tahiti, Bora Bora, Fiji. Não é que eu despreze o Havaí. Para mim, ele não fede nem cheira. É só um nome exótico para uma possessão americana. E como soube depois, a terra natal de Obama.

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