Li em algum lugar que na lápide de Pablo Neruda está gravado o epitáfio "Confesso que vivi", que intitula sua autobiografia.
Que invejável saideira, hein?
Fico imaginando que contabilidade o Neruda fez para chegar à conclusão de que fechou a conta de sua vida no azul. Decerto que para um artista, ter conseguido eternizar sua obra somou vários pontos para o famoso "valeu a pena". E para um poeta ter chegado à conclusão de que sua passagem por aqui foi gratificante, não deve ter-lhe faltado amor, paixão, amizade e até, por que não, sofrimento construtivo.
Agora, eu me pergunto, o que fará, eu e você, chegar à mesma feliz conclusão de Pablo Neruda?
Existe plano de vôo nessa vida que garanta o não arrependimento no juízo final?
Respostas, só no fim da linha.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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