Desta vez esqueci de fazer os tradicionais pedidos, não comi lentilhas, não guardei sementes de romã na carteira nem me lembro da cor da cueca que usei - só sei que não era nova, o que invalida a superstição.
Também não pulei 7 ondinhas, com preguiça de atravessar o riozinho que separava a casa da areia da praia - ia me molhar até a cintura, não só até as canelas como é admissível para um fresquinho como eu.
Juro que não é cinismo nem falta de fé na vida, na renovação do ritual do ano novo.
É que na hora não bateu aquele espírito de reveillon, aquela micaretagem básica que faz a gente sair pulando abraçando todo mundo e requebrando ao som de marchinha de carnaval antecipado.
Mas tudo bem, o fato da passagem não ter dado liga em mim não quer dizer desânimo, cinismo ou qualquer sentimento que desqualifique minha fé num ano bom.
É que esse papo de esperança encheu um pouco.
Quem espera sempre alcança? Puta mentira.
Vá alcançar mais e esperar menos.
Feliz ano novo pra todo mundo.
domingo, 3 de janeiro de 2010
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