quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Chocadeira
Ainda sobre o esporte amador no Brasil, pelo rápido crescimento da ginástica artística brasileira, é fácil constatar que onde há investimento sério os resultados inevitavelmente aparecem.
A combinação de ídolos com investimento constante em qualquer modalidade esportiva é suficiente para que surjam novos talentos e se crie enfim, uma escola.
É isso que falta para o esporte amador brasileiro explodir e enfim conquistar o status de potência olímpica.
Talento e vontade temos de sobra. Tire todas essas crianças de rua e dê uma quadra, uma raquete, uma vara para saltar. É capaz da gente até esquecer que esse já foi um infeliz país que precisou de heróis.
Porque em qualquer atividade, não só no esporte, só se alcançam resultados em quantidade e constância depois de estabelecida uma escola, com vários ídolos para copiar e seguir.
Isso vale para os esportes, as profissões, as artes.
Todo mundo teve um ídolo, um mestre, um padrinho, que lhe ensinou o caminho das pedras e incentivou a buscar a excelência.
Em qualquer atividade ninguém, mesmo os gênios, é filho de chocadeira.
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