terça-feira, 8 de novembro de 2011
Primeiro bailarino do mundial
O tio Muricy diz que estudou demais e chegou à conclusão de que o time do Barcelona é "imparável".
Então já autorizou a molecada a soltar o freio de mão e "ir pra cima dos caras", como diria o Sidão.
No dia 5 de dezembro, confesso, serei santista desde criancinha.
Porque o Santos é, com exceção dos gambás, que tantas chacoalhadas levaram deles nos últimos anos, o segundo time de quase todo mundo aqui de São Paulo.
Porque estarei torcendo pelo verdadeiro futebol peladeiro-praiano de Neymar, Ganso e cia, que vão mais uma vez mostrar o valor dessa gente bronzeada.
E porque, last but not least, meu verdão anda mais verdinho do que nunca.
O futebol pode não ter mais o romantismo de antigamente, os craques já não tem mais amor à camisa - só à camisa Armani -, mas eu tenho muita esperança de que a molecagem da Vila resgate o nosso futiba da covardia de 2010.
No dia 5 vou estar com o amigo Fabinho - que no último fim de semana tentou sem sucesso me arrastar ao alçapão da Vila pra ver Neymar - para acompanhar o show do ano.
Que U2 que nada.
A pirotecnia vai ceder passagem ao balé de pé em pé dos meninos, com liderança do primeiro bailarino Neymar.
O Santos pode até levar uma ensacada do Barça, desde que não seja se encolhendo.
Que caia de pé depois de dar um bela pirueta no ar.
Ou na melhor hipótese, quem sabe consiga abafar a sinfonia da Catalunha com a ensurdecedora bateria regida por mestre Ramalho.
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Cara, se até aquela pereba do Internacional, com gol do Gabirú, ganhou do Barcelona em 2006, por que o Santos não poderia fazer esse crime? E sobre teu Palmeiras, sou solidário, pois torço para o Grêmio e passo pelo mesmo perrengue, ano após ano.
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