segunda-feira, 14 de novembro de 2011
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Um assunto que fascina as pessoas é a crença em destino.
Também referido como "cartas marcadas", na visão dos crentes o destino seria algo como a materialização de um patrimônio genético congênito, que determinaria nossos passos do nascimento à morte.
É como se nossa vida fosse um DVD sem acesso livre às cenas, onde a ordem cronológica nos impediria de navegar livremente pelos episódios passados e futuros.
Tudo bem, porque saber o final do livro tiraria boa parte de sua graça.
Embora saibamos que no final o mocinho sempre morre.
Mas gracinhas à parte e voltando ao assunto, lembro de uma conversa que tive com um amigo, na qual ele reafirmava sua crença no destino.
E quando interpelado por mim, um defensor do livre arbítrio, meu amigo disse na ocasião que "se alguém pudesse mudar seu próprio destino, que seria seu destino fazê-lo".
Uma resposta paradoxal que traduz a falta de conclusões para o tema.
Mas nem por isso o assunto se encerra.
Fato que o destino não pode ser analisado destituído de sorte, acaso, fatalidade.
Mas esses fatores também não podem determinar "todo" o destino.
Explico: minha visão de destino é mais pragmática, pois embora existam limites, todo sonho deve ser perseguido como uma meta factível.
Nesse contexto, destino é o que a gente consegue fazer, dentro do que a gente quer e deixam fazer.
E isso pode ser programado e - por que não? - antevisto.
A todos é dada a oportunidade de escrever a obra-prima da própria vida.
Cabe a cada um fazer dela um clássico.
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Matou a pau de novo, Sato.
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